2024 Autor: Gavin MacAdam | [email protected]. Última modificação: 2023-12-16 13:44
Foto: Konstantin Gushcha / Rusmediabank.ru
Continuamos nossa conversa sobre as doenças do alho.
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Existe uma doença chamada mosaico de alho. Nessas plantas, folhas e inflorescências são afetadas. Externamente, a doença é fácil de perceber: nas folhas aparecem manchas ou listras pintadas em tons de verde claro, creme ou branco. Essas listras e manchas serão estendidas ao longo de todo o comprimento da folha. As folhas infectadas ficam atrofiadas e, às vezes, podem até ficar enrugadas. Com o tempo, essas folhas começam a murchar e, no final, secam completamente. Já as flechas da planta infectada são levemente curvas, também apresentam listras longitudinais em mosaico. As inflorescências também não recebem o desenvolvimento adequado, a própria estrutura acaba sendo bastante frouxa. As plantas doentes não podem crescer mais. O vírus vai passar o inverno no bulbo. Esta doença será transferida de planta para planta por um ácaro do alho de quatro patas. Uma temperatura elevada será favorável ao desenvolvimento da doença, a doença pode se manifestar tanto durante a vegetação quanto já durante o armazenamento do alho.
Quanto aos métodos de combate a tal doença, deve-se destacar que o principal será proteger as plantações dos portadores desse vírus. Recomenda-se o uso de inseticidas contra esses parasitas, por exemplo, o intavir. As plantas doentes dos canteiros durante a estação de crescimento devem ser removidas, porque após a colheita é impossível distinguir plantas externamente doentes de plantas saudáveis de uma visão puramente externa. Isso é especialmente verdadeiro para o nanismo amarelo. Após a colheita da colheita, o alho deve ser seco por pelo menos dez horas e a uma temperatura de quarenta graus Celsius.
Agora nos voltamos para a consideração das doenças fúngicas do alho. A doença mais perigosa e comum é considerada o míldio, conhecido como peronosporose. A doença se manifesta da seguinte forma: manchas verdes claras tornam-se visíveis nas folhas, com o tempo essas manchas se transformam em uma flor roxa acinzentada. Já os topos das folhas ficarão amarelos e gradualmente começarão a morrer. A doença se espalha muito rapidamente: as plantas infectadas crescerão muito lentamente e a massa total do bulbo será reduzida aproximadamente à metade. O clima úmido será favorável ao desenvolvimento da doença. A infecção é um micélio e vai persistir nos próprios bulbos sem causar apodrecimento. No inverno, os esporos desse fungo permanecerão nos restos da planta e se tornarão uma fonte de infecção no futuro.
Como uma luta contra tal doença, é necessário excluir tanto a rega quanto a alimentação de plantas com nitrogênio. As folhas devem ser pulverizadas com uma solução fungicida à base de cobre. Pulverizar com sulfato de cobre também é ideal; sabão de alcatrão também deve ser adicionado a essa solução. As plantas doentes devem ser sempre completamente removidas dos canteiros. Os bulbos são secos ao sol após a colheita e armazenados por várias semanas em uma sala bem ventilada.
Outra doença perigosa será a podridão do fundo do alho, também chamada de fusarium. Os sinais desta doença podem ser vistos já no jardim, mesmo durante o período de maturação do alho. Inicialmente, a doença se manifesta da seguinte forma: amolecimento do fundo e, posteriormente, um micélio bastante abundante, pintado de branco ou amarelo, vai crescer aqui. As raízes de uma planta infectada apodrecem e as folhas começam a amarelar e depois morrer. A doença se desenvolve mais ativamente na época de maturação dos bulbos, quando há muita umidade e altas temperaturas. Quanto à fonte de infecção, esse papel pode ser desempenhado não só pelo material de plantio, mas também pelo solo já infectado.
Como medida de combate à doença, tanto o solo quanto o material de plantio devem ser desinfetados antes do plantio. Para este propósito, uma solução de sulfato de cobre é adequada. O alho não deve ser plantado após a batata - isto também deve ser lembrado, esta medida irá prevenir tal doença.
Parte 1.
Parte 3.
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